Delegada investigada por causar acidente de trânsito em Aquiraz fugiu do hospital pulando catraca

Acidente envolveu três veículos no município de Aquiraz e deixou quatro feridos; inquérito analisa possibilidade de embriaguez. Defesa nega que delegada estivesse sob efeito de álcool.

Delegada investigada por causar acidente de trânsito em Aquiraz fugiu do hospital pulando catraca
© Reprodução/Portal G1
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Um novo capítulo se desenrola no caso envolvendo a delegada da Polícia Civil do Ceará (PCCE), suspeita de provocar um acidente com três veículos na cidade de Aquiraz, região metropolitana de Fortaleza. Imagens divulgadas recentemente pelo portal G1 revelam o momento em que a delegada foge do Hospital Instituto José Frota (IJF), em Fortaleza, ao pular a catraca de acesso.

O acidente ocorreu no dia 27 de maio na CE-452, na via que leva à Prainha, um famoso destino turístico da região. Pelo menos quatro pessoas ficaram feridas na colisão. Segundo testemunhas, a delegada apresentava sinais de embriaguez no momento do ocorrido.

Tanto a delegada quanto as vítimas foram levadas para o IJF para tratar das lesões resultantes do acidente. No entanto, de acordo com informações da investigação da Polícia Civil, a delegada não aguardou atendimento e deixou o hospital antes da chegada das equipes policiais envolvidas no caso.

O advogado de defesa da delegada, Leandro Vasques, afirmou que sua cliente "não estava sob efeito de bebida alcoólica" e que ela não fugiu do hospital, mas sim assinou um pedido de alta e procurou atendimento em uma unidade hospitalar particular.

A defesa alega ainda que a companheira da delegada estava em "condições sensíveis", exigindo mais atenção médica do que estava recebendo no IJF. Segundo relatos, a mulher teria sofrido um princípio de infarto durante o transporte na ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).

Em resposta às polêmicas envolvendo o caso, o Instituto José Frota emitiu uma nota informando que "não possui autorização para divulgar informações privadas dos usuários" e que os pacientes não são obrigados a permanecer no hospital, exceto em casos determinados por demanda judicial ou policial.

As investigações sobre o acidente continuam em andamento, e a delegada enfrentará as devidas acusações relacionadas ao ocorrido. A divulgação das imagens em que ela foge do hospital reforça a gravidade da situação e levanta questionamentos sobre seu comportamento diante dos fatos. Resta agora aguardar os desdobramentos legais e a conclusão das investigações para determinar a responsabilidade dos envolvidos nesse triste episódio.