Garota de 12 anos, que desapareceu em Quixeramobim, pode ter sido aliciada por meio de jogo virtual
Investigação aponta que suspeito conheceu a vítima através de plataforma de games virtual Roblox.
Redação GCE 
Maria Eduarda Vitoriano da Silva, uma garota de 12 anos que desapareceu por menos de 24 horas na semana passada, no município de Quixeramobim, no sertão central do Ceará, pode ter sumido depois de supostamente ser aliciada por um homem que ela conheceu enquanto jogava na plataforma digital de games Roblox. A informação foi divulgada com exclusividade pelo portal Revista Central, veículo de imprensa local, que afirma ter sido confirmada por uma fonte da Secretaria da Segurança Pública do Ceará (SSPDS-CE).
De acordo com os relatos do Revista Central, no final da manhã da última quarta-feira (28), Maria Eduarda saiu de casa alegando que iria comprar canetas em uma loja na rua Teixeira de Freitas, em Quixeramobim, porém não retornou. Sua mãe, Maria Vitoriano, fez um apelo nas redes sociais em busca de informações: "Me ajudem gente, com alguma notícia".
Após investigação realizada pelo Núcleo de Inteligência da Polícia Civil, descobriu-se que a garota estava em contato com um suspeito natural de Itapajé por meio dos jogos do Roblox, e nos dias anteriores ao seu desaparecimento, ele foi visto na cidade de Quixeramobim, o que levantou suspeitas. De acordo com a fonte da SSPDS-CE, a linha de investigação sugere que o homem teria aliciado Eduarda e a feito sair de casa sem dar notícias.
Maria Eduarda foi encontrada em uma topique, em companhia do suspeito, que é maior de idade, a caminho de Itapajé. O veículo partiu de Quixadá por volta das seis horas da manhã da última quinta-feira (29). Devido à mobilização nas redes sociais em torno do desaparecimento da garota, uma pessoa que estava dentro do veículo a reconheceu e informou à Polícia que o casal desembarcaria no Triângulo da Aracoiaba. As equipes de segurança montaram uma barreira e, após a abordagem, os dois foram capturados e Maria Eduarda foi resgatada.
Ainda não se sabe o que poderia ter acontecido com a garota de 12 anos caso ela tivesse chegado ao destino da viagem. Ela e o suspeito foram ouvidos na Delegacia Regional de Polícia Civil de Baturité.
O inquérito aberto para apurar o caso corre em segredo de justiça, portanto não há informações oficiais sobre os depoimentos prestados. No entanto, o caso de Eduarda chama a atenção para a realidade dos crimes virtuais, que podem ser mais comuns do que se imagina e ocorrem em proximidade. Caso a informação fornecida pela fonte se confirme, ficará evidente que Eduarda se tornou uma das vítimas ao se envolver no mundo dos jogos e aplicativos virtuais, onde criminosos também estão presentes.
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