Governo Federal retira Correios e outras estatais de programa de privatizações

Sete empresas públicas são excluídas do Programa Nacional de Desestatização e três do Programa de Parcerias de Investimentos para reforçar papel das empresas na oferta de cidadania e ampliar investimentos, segundo Ministério das Comunicações.

Governo Federal retira Correios e outras estatais de programa de privatizações
© Reprodução/Correios
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Na última quinta-feira (6), o Governo Federal anunciou a retirada dos Correios e outras seis empresas estatais do Programa Nacional de Desestatização (PND) e três empresas do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), conforme divulgado em uma edição extra do Diário Oficial da União (DOU).

As empresas retiradas do PND foram:

  • Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT);
  • Empresa Brasil de Comunicação (EBC);
  • Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência (Dataprev);
  • Nuclebrás Equipamentos Pesados S.A. (Nuclep);
  • Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro);
  • Agência Brasileira Gestora de Fundos Garantidores e Garantias S.A. (ABGF); e
  • Centro Nacional de Tecnologia Eletrônica Avançada S.A. (Ceitec).

As empresas retiradas do PPI foram:

  • Armazéns e imóveis de domínio da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab);
  • Empresa Brasileira de Administração de Petróleo e Gás Natural S.A. - Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA); e
  • Telecomunicações Brasileiras S.A. (Telebras).

Anteriormente, essas empresas haviam sido incluídas nos programas de privatização pelo governo anterior, de Jair Bolsonaro (PL).

No início deste ano, quando assumiu o terceiro mandato, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) revogou os processos de privatização de oito empresas estatais, incluindo os Correios e a Petrobras.

Na quarta-feira (5), o Conselho do Programa de Parcerias e Investimentos recomendou a exclusão dos Correios e da Telebras do PND. Em declaração ao portal G1, o Ministério das Comunicações afirmou que o objetivo do governo é fortalecer o papel dessas empresas na oferta de cidadania e ampliar ainda mais os investimentos.