Moraes liberta mais 130 pessoas presas por atos de vandalismo ocorridos em janeiro
Segundo dados do Supremo, foram libertadas até o momento 1.014 pessoas, das quais 407 são mulheres. Outros 392 indivíduos permanecem presos, sendo 82 mulheres.

O Ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ordenou a libertação de mais 130 indivíduos presos por conta dos atos ocorridos em 8 de janeiro, quando a sede dos Três Poderes foi invadida e vandalizada.
Dessa vez, todos os libertados são homens, já que Moraes já havia analisado, na semana anterior, todos os pedidos de liberdade provisória feitos por mulheres, e em todos os casos, a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestou a favor da soltura.
De acordo com informações do STF, até agora, 1.014 pessoas foram libertadas, das quais 407 são mulheres. 392 indivíduos continuam presos, sendo 82 mulheres.
Com relação às mulheres soltas, Moraes entendeu que elas tiveram um comportamento menos grave e não representam risco para o andamento das investigações, portanto, podem responder às acusações em liberdade.
A maioria das pessoas soltas já foi acusada pela PGR. Até agora, 919 indivíduos foram denunciados por incitar o crime e associação criminosa, e outros 219 indivíduos responderão por condutas mais graves, como dano qualificado, abolição violenta do Estado de direito e tentativa de golpe de estado.
Todos os denunciados foram notificados para apresentar sua defesa prévia. A PGR não ofereceu nenhum acordo de não persecução penal aos detidos, já que não acredita que essa medida seja aplicável em casos que envolvam ataques ao Estado Democrático de Direito.
Todos os indivíduos que foram soltos provisoriamente devem se apresentar em até 24 horas na comarca onde residem e se reapresentar semanalmente. Além disso, suas autorizações para portar armas e passaportes foram suspensas.
Eles também foram proibidos de sair de casa à noite e nos finais de semana, bem como de usar redes sociais e entrar em contato com outros investigados.
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