Subtenente da Polícia Militar é investigado por suspeita de estuprar mulher que buscou atendimento em juizado em Fortaleza

Agente foi afastado preventivamente das funções por 120 dias e responderá a Conselho de Disciplina instaurado pela Controladoria Geral de Disciplina (CGD).

Por Redação GCE . Em 10/05/2023 - 17:50h  |  Atualizado em:  10/05/2023 - 17:50h

Subtenente da Polícia Militar é investigado por suspeita de estuprar mulher que buscou atendimento em juizado em Fortaleza
© Reprodução/Google Maps
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Subtenente da Polícia Militar do Ceará (PMCE) é investigado pela Controladoria Geral de Disciplina (CGD) por suspeita de estupro de uma mulher que buscou atendimento no Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, no Bairro Benfica, em Fortaleza.

Segundo a denúncia recebida pela CGD, a vítima chegou ao Juizado no dia 29 de abril deste ano em busca de orientação a respeito da situação vivenciada com seu companheiro, sobre a questão de partilha de bens e demais direitos após a separação. Na ocasião, a mulher foi recebida pelo subtenente que, fardado, mas sem os coturnos, convidou ela para entrar no prédio para lhe prestar orientações sobre a situação dela. Em seguida, passou a acariciar-lhe a mão e dar conselhos amorosos para que ela procurasse outro homem. Foi nesse momento que o estupro teria ocorrido.

"Ele foi até a porta e a fechou com a chave, beijou sua boca contra sua vontade, tirou-lhe as roupas e a forçou a manter relações sexuais com ele mediante a insinuação de uso da arma de fogo dele contra ela se não o atendesse, segundo narrou a vítima", diz um trecho da portaria publicada pela Controladoria.

A vítima registrou um boletim de ocorrência à Casa da Mulher Brasileira e foi orientada a comparecer na Maternidade Escola Assis Chateaubriand (MEAC) para tomar as medicações para tratamento contra doenças que pudesse ter contraído por conta desse estupro, pois o policial militar suspeito do crime não usou preservativo. Após ser medicada, a mulher teve acompanhamento com uma psicóloga e assistente social.

Conforme a portaria publicada pela Controladoria, o subtenente teria beijado a boca da vítima contra sua vontade, tirado suas roupas e a forçado a manter relações sexuais com ele mediante a insinuação do uso de arma de fogo dele contra ela se não o atendesse.

O agente foi afastado preventivamente das funções por 120 dias, e a CGD instaurou um Conselho de Disciplina para apurar as condutas transgressivas atribuída ao agente e avaliar a incapacidade dele para permanecer nos quadros da corporação. Além disso, a 2ª Comissão de Processos Regulares Militar (2ª CPRM) foi designada para instruir o processo regular.