Usuários de crack vão a DP denunciar traficante que se passa por PM para roubar droga
Armado e com um distintivo policial falso guardado no bolso, o traficante vendia pedras de crack nas ruas do centro de Taguatinga.

Na tarde da última segunda-feira (21), um incidente inusitado e preocupante chamou a atenção no centro de Taguatinga, no Distrito Federal (DF). Um traficante, munido de um distintivo policial falsificado, tentou vender pedras de crack a usuários da região. A situação escalou quando o suspeito, após receber o pagamento pela droga, alegou ser um oficial da Polícia Militar e sacou uma pistola na tentativa de coagir os compradores a se afastarem sem receber o produto. O ocorrido levou à intervenção dos usuários, culminando em uma luta corporal entre eles e o traficante.
Conforme relato de uma das vítimas, uma mulher que estava acompanhada por dois outros indivíduos, o incidente ocorreu durante a manhã. O traficante, que estava trajando calça jeans e uma blusa do time de futebol Flamengo, se aproximou do grupo em sua bicicleta e ofereceu pedras de crack envoltas em um invólucro de plástico preto. A vítima concordou em pagar aproximadamente R$ 75 pelo entorpecente, mas o traficante recolheu o dinheiro sem entregar a droga.
Quando a mulher exigiu o cumprimento do acordo, o suspeito exibiu um distintivo falso de policial. O confronto se agravou quando o indivíduo retirou uma arma de fogo ao ser confrontado pela vítima. Um morador local presenciou os eventos e relatou que os usuários de drogas reagiram, segurando a bicicleta do suposto policial e tentando impedir sua fuga com o dinheiro.
Conforme a testemunha, mais pessoas se envolveram na cena, algumas portando facões. Um dos presentes teria usado um estrangulamento contra o suspeito do tráfico, o que levou a uma queda e posterior ataque com facões. Durante o tumulto, disparos de arma de fogo foram ouvidos, supostamente efetuados pelo suspeito usando a pistola.
Apesar das agressões, o indivíduo conseguiu se levantar e escapar do local, deixando rastros de sangue pelo caminho. O caso foi imediatamente reportado à Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) e foi registrado um boletim de ocorrência. A 12ª Delegacia de Polícia iniciou uma investigação para apurar os eventos e identificar os envolvidos no incidente.
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