Apenas três deputados federais cearenses votaram contra o novo arcabouço fiscal
Com amplo apoio na votação, o texto-base foi aprovado por 372 votos a 108 e seguirá para o Senado.

Na noite desta terça-feira, a Câmara dos Deputados aprovou o texto-base do arcabouço fiscal, proposta que substitui o teto de gastos atualmente em vigor. A medida contou com o voto favorável de 372 parlamentares, representando uma ampla maioria na Casa.
A proposta, agora aprovada na Câmara, seguirá para análise do Senado Federal. Caso também seja aprovada pelos senadores, o novo marco fiscal entrará em vigor, trazendo mudanças significativas na condução dos gastos públicos no país.
Apesar do amplo apoio recebido, três partidos se posicionaram contra o projeto: PL, Novo e a federação Psol-Rede. É importante ressaltar que, embora essas siglas tenham se manifestado contrariamente ao texto-base, as discussões e eventuais ajustes poderão ocorrer durante a tramitação no Senado.
No contexto dos parlamentares cearenses, a votação também contou com uma divisão de posicionamentos. Alguns deputados votaram a favor do arcabouço fiscal, enquanto outros manifestaram seu voto contrário. A seguir, apresentamos a lista dos parlamentares cearenses e como eles votaram:
Votaram SIM:
- André Figueiredo (PDT)
- Célio Studart (PSD)
- Danilo Forte (União)
- Domingos Neto (PSD)
- Eduardo Bismarck (PDT)
- Eunício Oliveira (MDB)
- Fernanda Pessôa (União)
- Idilvan Alencar (PDT)
- José Airton (PT)
- José Guimarães (PT)
- Júnior Mano (PL)
- Leônidas Cristino (PDT)
- Luiz Gastão (PSD)
- Luizianne Lins (PT)
- Matheus Noronha (PL)
- Mauro Benevides (PDT)
- Moses Rodrigues (União)
- Yury do Paredão (PL)
Votaram NÃO:
- André Fernandes (PL)
- Dayany Bittencourt (União)
- Dr. Jaziel (PL)
O arcabouço fiscal traz mudanças importantes no controle dos gastos públicos. De acordo com a proposta aprovada, os gastos da União estarão condicionados ao cumprimento de metas de resultado. Além disso, o novo texto inclui exceções para o limite de gastos e estabelece gatilhos para exigir maior comprometimento dos gestores públicos com o novo modelo e a sustentabilidade da legislação.
Dentre as principais medidas presentes no novo marco fiscal, destaca-se o limite de crescimento dos gastos públicos, que será de até 70% do crescimento da arrecadação do governo. Ademais, também será estabelecido um intervalo fixo para o crescimento real dos gastos, variando entre 0,6% e 2,5%, desconsiderando a inflação.
A aprovação do arcabouço fiscal pela Câmara dos Deputados representa um passo importante na busca pelo equilíbrio das contas públicas e pelo controle dos gastos do governo. A discussão agora seguirá no Senado Federal, onde os senadores terão a oportunidade de analisar e propor eventuais ajustes ao texto.
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