Camilo Santana quer lançar linha de financiamento para construção de escolas no Brasil
O ministro da educação também anunciou medida provisória para atualizar preços de obras inacabadas e retomar convênios com prefeituras.

O Ministro da Educação, Camilo Santana (PT), anunciou que pretende lançar uma linha de financiamento com recursos do Ministério da Educação (MEC) para a construção de escolas no Brasil. Ele destacou que é preciso oferecer condições estruturais adequadas para que as crianças e jovens tenham uma melhor aprendizagem.
"Temos escolas no Brasil que não têm banheiro, que não têm energia. Nós temos escolas no Brasil muito precárias. A minha ideia é lançar uma linha de crédito, de financiamento, de recursos do Ministério para garantir. Como eu quero que uma criança aprenda bem, se alfabetize, como quero que um jovem aprenda, se a condição da escola dele é precária? Precisamos dar essas condições", declarou o ministro em entrevista ao Bom Dia Ceará, na TV Verdes Mares, nesta segunda-feira (3).
Santana ressaltou que, neste primeiro momento, a prioridade do Governo Federal tem sido garantir a continuidade de obras vinculadas à Educação, com a manutenção do pagamento e a retomada de construções que estavam suspensas. Por meio do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), o Ministério da Educação já enviou cerca de R$ 604 milhões para estados e municípios, sendo que para o Ceará foram destinados cerca de R$ 65 milhões até o momento.
"O mesmo valor que foi pago o ano inteiro de 2022 no FNDE, estamos pagando já em três meses de governo", destacou.
O ministro também informou que em breve será publicada uma Medida Provisória com foco em obras inacabadas em todo o Brasil, que são quase 4 mil, segundo ele. O objetivo é atualizar os preços das construções para que os prefeitos possam retomar convênios e finalizar as obras.
"Porque é impossível um prefeito que está com obra há cinco anos parada concluir a obra com o mesmo valor daquela época. Então, vamos atualizar os preços e vamos permitir que esses prefeitos em todo o Brasil possam retomar os convênios", explicou.
Entre as obras, Santana citou a construção de escolas em tempo integral e a necessidade de reforma dos prédios de instituições da rede pública de ensino.
"O que queremos é garantir que as obras que tenham continuidade tenham um fluxo normal, as obras inacabadas ou paralisadas retomem, e aí lançar novos programas", finalizou o ministro.
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