Michelle Bolsonaro afirma que só ela foi vacinada e que soube pela imprensa o motivo da operação da PF

Ex-primeira-dama reforçou que Bolsonaro e Laura não tomaram o imunizante contra a Covid-19 e disse que o celular dela não foi apreendido, apenas o do marido

Por Redação GCE . Em 03/05/2023 - 11:38h

Redação GCE Redação GCE
Maio 3, 2023 - 11:38
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Michelle Bolsonaro afirma que só ela foi vacinada e que soube pela imprensa o motivo da operação da PF
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A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro se manifestou nas redes sociais logo após a operação da Polícia Federal (PF) na última quarta-feira (03), que resultou em um mandado de busca e apreensão na residência do ex-presidente Jair Bolsonaro e sua esposa. A operação, intitulada Venire, investiga a fraude em dados da vacinação contra o novo coronavírus.

Segundo a PF, os certificados de vacinação de Bolsonaro e de sua filha, Laura, teriam sido alterados com a inserção de dados falsos. No entanto, Michelle afirmou que ela foi a única integrante da família a receber a vacina contra a Covid-19, e que seu celular não foi apreendido.

“Hoje a PF fez uma busca e apreensão na nossa casa, não sabemos o motivo e nem o nosso advogado teve acesso aos autos. Apenas o celular do meu marido foi apreendido. Ficamos sabendo pela imprensa que o motivo seria ‘falsificação de cartão de vacina’ do meu marido e da nossa filha Laura. Na minha casa, apenas eu fui vacinada”, escreveu Michelle em seu perfil no Instagram.

A operação da PF resultou na cumprimento de 16 mandados de busca e apreensão e seis de prisão em Brasília e no Rio de Janeiro. Entre os presos está o coronel Mauro Cid. A imprensa apurou que Bolsonaro deverá depor ainda nesta quarta-feira.

A investigação da PF tem como objetivo apurar a suspeita de que um grupo teria se organizado para forjar informações sobre a vacinação contra a Covid-19. A fraude seria realizada por meio da inserção de dados falsos nos sistemas do Ministério da Saúde.

Após a operação, Jair Bolsonaro afirmou em suas redes sociais que “nunca se recusou a vacinar”, mas que decidiu não divulgar a sua imunização para “não incentivar a vacinação em massa sem antes ser comprovada cientificamente a sua eficácia”. O ex-presidente ainda não se manifestou sobre o mandado de busca e apreensão em sua residência.

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