Taxista foragido há mais de 20 anos por matar colega em rodoviária no Ceará é preso em São Paulo

Prisão realizada pela Polícia Federal encerra longa busca por justiça em caso ocorrido no interior do Ceará.

Por Redação GCE . Em 30/05/2023 - 15:15h

Redação GCE Redação GCE
Maio 30, 2023 - 15:15
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Taxista foragido há mais de 20 anos por matar colega em rodoviária no Ceará é preso em São Paulo
© Reprodução/Google Maps
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Um taxista que estava foragido há quase 23 anos por praticar um homicídio qualificado contra um colega em Tauá, no interior do Ceará, foi preso na última segunda-feira (29) em São Paulo. A ação foi realizada por policiais federais integrantes do Grupo de Capturas da Polícia Federal (PF) de São Paulo, na cidade de São Roque.

De acordo com informações da PF no Ceará, o assassinato ocorreu na rodoviária de Tauá, em setembro de 2000. O mandado de prisão contra Luis Moraes Rodrigues, atualmente com 48 anos, estava em aberto até essa segunda-feira e foi expedido pela 1ª Vara Criminal do município.

Os agentes federais chegaram ao suspeito com base em informações fornecidas pelo Grupo de Capturas do Ceará. Após a sua localização, o homem foi encarcerado na Unidade de Trânsito Provisório (UTP) da Polícia Federal em São Paulo.

Segundo o mandado de prisão emitido em 2008 pela Comarca de Tauá, o crime ocorreu por volta das 13h do dia 18 de setembro de 2000. Luis Moraes se envolveu em uma discussão com um colega taxista, Antônio Edilberto Alves Pinheiros, devido ao preço cobrado em uma corrida.

Luis teria realizado a corrida com um valor abaixo do normalmente praticado e não aceitou ser repreendido. Durante a briga, o acusado desferiu diversas facadas na vítima, resultando em sua morte.

Após cometer o crime, o taxista fugiu, mas posteriormente se apresentou às autoridades e alegou ter agido em legítima defesa. No entanto, essa versão não foi comprovada, uma vez que Edilberto não estava armado e não teve condições de se defender, o que caracterizou o homicídio como qualificado.

A prisão de Luis Moraes Rodrigues após quase 23 anos foragido representa um desfecho importante para o caso, trazendo um pouco de alívio para a família da vítima e para a comunidade de Tauá. Agora, o acusado deverá enfrentar o processo judicial e responder pelas acusações de homicídio qualificado, aguardando a decisão da Justiça.

É válido ressaltar o trabalho conjunto da Polícia Federal nos estados de São Paulo e Ceará, bem como a atuação do Grupo de Capturas, que possibilitaram a localização e prisão do taxista foragido. Essa ação demonstra o empenho das autoridades em solucionar casos antigos e garantir a justiça para as vítimas e seus familiares.

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